A Carta Verde

Já sabíamos da necessidade de contratar seguro internacional para cobertura de danos a terceiros, conhecido como Carta Verde, para viagens pelos países do Mercosul. O que não sabíamos é que era tão difícil de obter a Carta Verde para motos.
Em outra oportunidade, conseguimos o seguro na véspera da nossa entrada no Uruguai de carro. Só por precaução, desta vez procuramos com mais antecedência (dia 27 de dezembro). Foi a nossa sorte, porque na corretora que procuramos e também na agência do Banco do Brasil, fomos informados de que não era possível segurar motos.
Após conversarmos com outros motoqueiros que costumam viajar pelo Uruguai e Argentina, fomos informados de que o seguro não seria obrigatório para motos, mas que, contraditoriamente, é cobrado pelas autoridades daqueles países.
Assim, para prevenir complicações, resolvemos contratar o seguro, via Internet com a corretora Luma (www.lumaseguros.com.br), o que fizemos dia 27 mesmo, às 20h. A apólice chegou hoje, via Sedex, às 15h.
Obtido o último item de documentação que faltava, a programação segue inalterada, com  previsão da partida dia 3 de janeiro.
Até lá.

A parada em Bagé

Saímos às 7h30 de Cachoeirinha e chegamos em Bagé às 12h40. O trecho foi tranquilo e dia estava excelente para a viagem. Perdemos um pouco de tempo no trânsito em Porto Alegre, mas depois de passarmos Eldorado do Sul, quase não tinha movimento e a estrada estava boa. Agora é fazer uma pausa e aproveitar a convivência com familiares e amigos. Logo começará a aventura propriamente dita.

A Saída

Saímos de Floripa. A primeira etapa da viagem será feita até o Rio Grande do Sul em dois veículos. A  moto, com o Giovani, e o carro com a Leila e a Giovanna. A primeira parada foi em Cachoeirinha, na casa dos nossos compadres e afilhado. Depois seguiremos até Bagé, onde passaremos as festas de final de ano com familiares e onde deixaremos a Giovanna, para partirmos apenas os dois e a moto, rumo a Viña del Mar.

O Planejamento

Após, pelo menos, três anos de planejamento, filnalmente, a data da partida se aproxima. Foram várias etapas. Primeiro a escolha do itinerário. Como é a nossa primeira viagem de longa distância de moto, optamos por uma rota não muito longa, a ser vencida em deslocamentos relativamente curtos. Depois, foi a escolha e compra da moto. Escolhemos um veículo com boa autonomia e razoável conforto para o piloto e para o carona (no caso a carona). Em seguida, a documentação. Uma vez que a moto foi comprada por meio de consórcio, tivemos que obter a liberação com a administradora e validar o documento nos Consulados do Uruguai e do Chile e, também, no escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores, que possiu convênio com o Consulado da Argentina. Por fim, a compra do equipamento: Roupas de cordura, com proteção; capacetes leves; intercomunicadores; baús, etc. Logo após a compra da moto, começamos a realizar viagens mais curtas e depois maiores, a título de treinamento. E, com tudo isso, esperamos estar preparados. Lógico que sabemos ser a vida real mais criativa que qualquer planejamento, mas estamos confiantes que tudo dará certo.